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Na medida do impossível
Maria Quitéria
Dou de mim o insondável
o mapa do infindável
a que você desvende o mistério
arrisco um adultério
na lua que me ronda prateada
me faço inteira alada
na pergunta depois das respostas
antes de te virar as costas
ofereço as colunas do meu templo de alabastro
dou o que assino e meu lastro
na cadência que ao homem fere;
o desassossego que destempere
o dilema do certo e o errado
- o meio e o lado -
entre a metade e um inteiro
do teu ser posseiro
só guardo uma última carta na manga;
o poema a ser decifrado na pele
aquele:
- uma navalha para a canga.
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