Meu nome tatuado
Maria Quitéria
Tem coisas doidas. Presentes de um amante ao outro, mas ver meu nome tatuado no falo dele me fez tão mais tesuda, tão mais gostosa; a dona dele. Ele me deu o prazer de ser sua dona. A mulher que ele deseja e assume, até no membro. Eu, que sempre fui rainha com escravos, com a ponta do salto em muita coxa, permiti que esse homem, o que escreveu meu nome no seu falo, fosse meu dono e Senhor nessa noite. Me permiti ser escrava em coleira. Me subjuguei e aceitei. Obedeci.
Homem de encantos muitos, de força tamanha e uma devassidão sem limites. Homem dos desejos mais loucos, das invenções de cama e mesa, das surpresas e da gentileza, do prazer partilhado, mas sempre ele, o homem, o que acaricia e não bate.
Fui a escrava dele por uma noite. Deitei de bruços, aceitei seu peso, seu adentrar em meu corpo sem poder me mexer e obedeci ao seu comando: - urra leoa! E eu urrei. Urrei de prazer e gozo. Urrei de tesão e desejo. Urrei e nem me mexi.
Depois me virou e pincelou a fenda com o escorrido do sêmen vendo meus olhos escurecerem pelo prazer do gozo. Me dominou com a força das mãos e com o falo inteiro dentro de mim em movimentos rítmicos, mandou de novo: - uiva loba! E eu uivei. De prazer e loucura. De êxtase.
Tem coisas doidas nessa vida. Mas ver meu nome no falo dele, me fez jogar os saltos pela janela. Rainha? Quem se importa. Escrava, sim, com muito prazer.
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