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terça-feira, 15 de julho de 2008

Meu nome tatuado


Meu nome tatuado
Maria Quitéria

Tem coisas doidas. Presentes de um amante ao outro, mas ver meu nome tatuado no falo dele me fez tão mais tesuda, tão mais gostosa; a dona dele. Ele me deu o prazer de ser sua dona. A mulher que ele deseja e assume, até no membro. Eu, que sempre fui rainha com escravos, com a ponta do salto em muita coxa, permiti que esse homem, o que escreveu meu nome no seu falo, fosse meu dono e Senhor nessa noite. Me permiti ser escrava em coleira. Me subjuguei e aceitei. Obedeci.
Homem de encantos muitos, de força tamanha e uma devassidão sem limites. Homem dos desejos mais loucos, das invenções de cama e mesa, das surpresas e da gentileza, do prazer partilhado, mas sempre ele, o homem, o que acaricia e não bate.

Fui a escrava dele por uma noite. Deitei de bruços, aceitei seu peso, seu adentrar em meu corpo sem poder me mexer e obedeci ao seu comando: - urra leoa! E eu urrei. Urrei de prazer e gozo. Urrei de tesão e desejo. Urrei e nem me mexi.
Depois me virou e pincelou a fenda com o escorrido do sêmen vendo meus olhos escurecerem pelo prazer do gozo. Me dominou com a força das mãos e com o falo inteiro dentro de mim em movimentos rítmicos, mandou de novo: - uiva loba! E eu uivei. De prazer e loucura. De êxtase.

Tem coisas doidas nessa vida. Mas ver meu nome no falo dele, me fez jogar os saltos pela janela. Rainha? Quem se importa. Escrava, sim, com muito prazer.

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